segunda-feira, 16 de julho de 2012

Papo sério, com final amoroso...


Mais uma história contada pelo papai Dadá, hoje:


Olha essa!

Ontem eu fui ficar com o Bom na caminha dele, na hora de dormir, como havia prometido. Ficamos conversando um pouco. Uma hora ele disse: 
 
 -Dadá...
-Quê, filho?
-Se um dia acontecer uma coisa assim... uma coisa...
-Que tipo de coisa?
-Se acontecer alguma coisa e eu morrer...
-Não vai acontecer nada de ruim contigo, filho. A gente te cuida e tu também!
-Tá, mas SE acontecer, eu gostaria que tu me cremasse.
-Combinado. Mas a gente vai viver muito ainda, tá. O natural é que os mais velhos morram antes. Não te preocupa com isso agora. Ainda vamos ficar juntos por muitos anos. Olha o Biso! Tá com 91 anos e continua vivo! E a Bisa! Muita coisa tu ainda vai viver. E tem o Ed e a Tetê...
Ele interrompe:
-Ah, mas a Tetê ainda é tão novinha! (*)

(*) Só na cabecinha do Bom e na foto aí em cima, aos 15 aninhos...

Seis anos bem vividos!


Bombom e Conrado estão em férias, desde o dia 13. Mamãe falou para os dois que Vó Kika os tinha convidado para irem passar uns dias na fazenda, no Uruguai. 
Conrado não se interessou muito, afinal lá não tem videogame. 
Bombom achou uma boa idéia: “Ah, é bom! Assim a gente pode ir a Rivera, fazer umas comprinhas”. Mesmo com a surpresa da Mamãe, ele ainda completou: “Quero comprar um HD externo!” 

E essa agora?...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Esta história foi contada pelo meu filho Gabriel, o Dadá (pai do Bombom), que a publicou no Face, e é linda, então reproduzo aqui no blog.


"Preciso contar essa: Ontem estávamos, eu e a Cris, minha mulher, lendo pro meu filho menor, Caio, o livro Chapeuzinho Amarelo, do Chico Buarque. Depois da história, a mãe perguntou se ele conseguia ler uma palavra que ela escolhera. Ele sempre fica meio avesso às coisas que acha que não é capaz de fazer bem... Pois bem, foi diferente, foi lá e venceu o medo de juntar todas as letras e disse pausadamente M_E_D_O e repetiu: medo! Tá escrito medo! E seguiu desvendando tantas outras! Em seguida, entendendo a lógica do que acontecera, pediu: Pai, me dá uma caneta e uma folha de papel? Escreveu devagarzinho, desenhando as letrinhas: Amor Bibiana - a amiguinha da escola de quem ele tanto gosta. Pra isso servem as palavras! Chorei de alegria. Filho, te amo."