quarta-feira, 2 de julho de 2014

Era fácil...

        Bom: - Eu acho que, às vezes, levo meus sonhos muito a sério.

(Vovó se arrepia, já antevendo alguma discussão filosófica pela frente).

        Vovó: - Como assim?

        Bom: - Eu chorei no sonho, e acordei e fiquei chorando.



(Vovó sorri, aliviada).



Crianças e Crianças

Esta história se deu em outubro de 2013.
Indo para a escola com Vô e Vó, Bom comenta que, num dia chuvoso, ele saiu para o pátio aberto, na hora do recreio, e ficou uns instantes pegando chuva. O monitor logo retirou-o de lá, advertindo que não poderia ficar se molhando na rua. Ele diz que ficou indignado, porque “estava só sentindo os pinguinhos da chuva no meu rosto”.

A vó tenta convencê-lo de que a escola deve proteger todos os alunos e que, embora ele more em uma casa com pátio grande e esteja habituado a uma convivência mais direta com os fenômenos da natureza, há crianças que não têm essa sorte, e estão mais sujeitas a pegar gripe, essas coisas.

Ele retruca: - Crianças de hoje, que vivem em apartamento e só jogam videogame – essas não devem mesmo brincar na chuva. Mas crianças raras, como eu (aqui, um sorriso danado de maroto), poderiam pegar chuva ou subir em árvores. E o colégio não deixa.
- Mas, Bom, como o colégio vai saber quem pode e quem não pode pegar chuva e subir em árvore?
- É só o colégio fazer 3.000 contratos (nº aproximado de alunos) e ver quem pode e quem não pode.
- Ahn, bom, assim é mesmo fácil...

terça-feira, 20 de maio de 2014

A escola não é tudo isso, não...

Bom refletindo em voz alta:



Na escola, a gente aprende umas coisas e, com a mãe, aprende outras. 
Mas a escola, às vezes, não aceita o que a mãe ensina. 
Não deveria ser assim, porque a escola é só um micropedaço de um quebra-cabeças de milhões de peças.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Questão de interpretação



Novembro de 2013. O amigo do vovô, Eldad, vem almoçar. Bom, sentado ao lado dele, escuta as conversas. Eldad conta sobre um amigo antigo, que conhece desde os tempos de colégio, que tinha muito dinheiro mas era muito despojado. Lembra-se que o colega estava sempre com uma mesma calça, em todos os anos do colegial. E emenda: Mas ele era podre... Bom o encara, surpreso. Eldad completa a frase: Podre de rico! Bom retruca: Ah! Pensei que ias dizer que ele era podre por causa das calças!...

Retorno

Peço desculpas a todos pela ausência de postagens desde o ano passado. Mea maxima culpa, já que material para ser divulgado não faltou nesses meses...
A novidade maior é a chegada do João Vicente, o novo maninho que nasceu em setembro e que já adora as caretas e danças que os irmãos fazem para diverti-lo.
Bom, estamos de volta, então, para mais histórias do Blog do Bombom.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Oh, Bullshit!



Bom quer aprender inglês, e mamãe propõe ficar falando com ele só em inglês. Passa algum tempo, mamãe insiste no jogo, até que ele já não entende mais o que ela diz e avisa que quer parar com aquilo. 
Mamãe ainda insiste, até que ele, exasperado, tenta uma última maneira de finalizar o jogo cansativo. Pega uma folha de papel e escreve: Bull shit!, com uma seta apontando para a mãe. 
Claro que ela cai na risada e encerra a questão. 

Quem vai dizer que ele não sabe se expressar em inglês?

Maturidade Inflexível



Mamãe grávida e arteira sobe na escada para arrumar o lustre do quarto. Vê que lhe falta uma ferramenta e chama:
- Bom, alcança a chave de fenda pra mãe!
Ele chega à porta e, vendo a mãe em cima da escada, rebela-se:
- Não vou te alcançar nada! Tu vai matar essa criança!
- Deixa de ser bobo, me alcança!
- Não, não alcanço. Tu tem que descer daí.
Foi lá fora chamar o Dadá, e os dois deram fim à peraltice da mamãe.