terça-feira, 10 de setembro de 2013

Oh, Bullshit!



Bom quer aprender inglês, e mamãe propõe ficar falando com ele só em inglês. Passa algum tempo, mamãe insiste no jogo, até que ele já não entende mais o que ela diz e avisa que quer parar com aquilo. 
Mamãe ainda insiste, até que ele, exasperado, tenta uma última maneira de finalizar o jogo cansativo. Pega uma folha de papel e escreve: Bull shit!, com uma seta apontando para a mãe. 
Claro que ela cai na risada e encerra a questão. 

Quem vai dizer que ele não sabe se expressar em inglês?

Maturidade Inflexível



Mamãe grávida e arteira sobe na escada para arrumar o lustre do quarto. Vê que lhe falta uma ferramenta e chama:
- Bom, alcança a chave de fenda pra mãe!
Ele chega à porta e, vendo a mãe em cima da escada, rebela-se:
- Não vou te alcançar nada! Tu vai matar essa criança!
- Deixa de ser bobo, me alcança!
- Não, não alcanço. Tu tem que descer daí.
Foi lá fora chamar o Dadá, e os dois deram fim à peraltice da mamãe.

Sonho e ciúme



Mamãe está grávida, e Bom parece gostar da ideia de ter mais um irmão, mas às vezes ele se revela. Outro dia, acordou chateado, disse que tinha sonhado uma coisa muito horrível e que não ia contar. Mamãe consegue convencê-lo e ele acaba dizendo que tinha sonhado que o Dadá e ele tinham morrido. A mãe, procurando apaziguá-lo, diz:
- Mas tu sabes que eu tenho um livro de interpretação de sonhos? E ali diz que, na verdade, quando sonhamos com a morte de alguém, significa que essa pessoa vai viver muito, muito tempo. Então, tu e o Dadá vão ter muitos anos de vida.
Ele confessa:
- Sabe, eu já sonhei que tu tinhas morrido, que o Conrado tinha morrido...
E emenda, revelando o ciuminho:
- Só não sonhei que o nenê tinha morrido...

Filtro dos sonhos




 
Bom se queixava de pesadelos, e mamãe e Dadá compraram para ele um filtro dos sonhos, que colocaram na porta do quarto. Psicologia certeira: ele não teve mais sonhos ruins. Mas, outro dia, o filtro quebrou e ele novamente disse que estava tendo pesadelos.
O mano Conrado confirmou o diagnóstico:
- O filtro dos sonhos não ‘tá mais funcionando, mãe!
Bom concorda:
- Tenho que comprar um maior, porque já cresci.
Mamãe inventa:
- Ele deve ser do tamanho do nariz da pessoa.
Bom, percebendo a mentirinha branca da mamãe e já fazendo relação direta entre tamanho de nariz e mentira, lasca:
- Ah, é do tamanho da mentira, então!