sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Cabecinha pensante
Sábado passado, onze e tanto da noite, Dadá liga pra Vovó só pra contar mais uma pro blog:
Bombom estava na cozinha, brincando com massinha de modelar. Fez uma estrutura e juntou um plástico preto, explicando: Aqui é o meu cinema! Vem, Dadá, vem ver um filme no meu cinema!
Dadá pergunta: Ah, e qual é o filme que tá passando no teu cinema, Bom?
Resposta: É: “Me ensine a ser negro” !
Ante a surpresa geral, Mamãe se interessa em assistir. Ele recomenda: E tem cuidado, porque é um filme de terror!
Nota da editora: Conrado está estudando, no colégio, as questões da vinda dos negros para o Brasil, e os horrores do processo da escravidão. Bombom escuta, quando o mano fala a respeito. Seria essa a origem da preocupação em tentar vivenciar o “ser negro”????
Esperteza
Quando chega na escola, Bombom faz de tudo para prorrogar o momento da separação: inventa, pede beijo, dá um monte de beijos, leva a mamãe ou a vovó até o portão da saída.
Outro dia, parecia especialmente dedicado a encontrar maneiras de fazer a vovó permanecer o máximo de tempo com ele: pediu para contar uma história. Vovó capitulou (é fácil...) e sentou-se com ele num banco, já prevenindo: “Tá certo, mas vamos combinar: eu conto uma história, só uma, e depois tu vais pra aula.” Ele concorda: “Tá bem!” Mas, em seguida, lembra que, embora tenha concordado com a exigência, ainda dispõe de um artifício para alongar um pouco mais o precioso tempo: “Ah, mas tem que ser longa!...”
Cuidado com a palavra
Vovó foi buscar Bombom na escola. Normalmente, quem acompanha nesse trajeto, no carro, é o mano Conrado, mas nesse dia quem estava junto era o primo Cristian (9 anos).
Os dois sentados atrás, Cristian, sempre bem-humorado, contando histórias divertidas do colégio. Bombom, volta e meia, comentando: “Esta foi mesmo muito engraçada!”
Depois de um silêncio, Bombom refletiu e confessou: “Tetê, é muito bom vir com o Cristian!” O primo logo retruca: “Ah, então com o Conrado não é tão bom? Ele é muito chato?”
E Bombom, sentindo que o terreno era delicado e não desejando desprestigiar o irmão amado, improvisa: “Hhmm, ele é quase chato...”
Pequeno cidadão
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